Notícias
Notícias
20/12/2023
Governo de Pernambuco realiza reunião do Condic e faz balanço de investimentos em 2023
Com a apresentação de projetos aprovados no último trimestre do ano e o balanço dos investimentos realizados em 2023, a secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) realizaram, na manhã desta terça-feira (19), a 124ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic). O encontro foi realizado na sede da Adepe, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Em um balanço de 2023, a Adepe destacou que, por meio de 218 empreendimentos, novos investimentos chegam a Pernambuco. As empresas deverão implantar ou ampliar suas operações no Estado. Ao todo, elas somam R$ 671 milhões, com expectativa d...

Juros nos EUA: como maior alta da taxa desde 1994 pode afetar o Brasil
Por BBC - 16/06/2022

Alta de juros deve desacelerar economia mundial, mas pode ajudar a conter inflação no Brasil. Quanto aos rumos do dólar, economistas estão divididos.

O Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos) elevou nesta quarta-feira (15/6) os juros da economia americana em 0,75 ponto percentual, para a faixa de 1,5% a 1,75%.

Foi a maior alta desde 1994, numa tentativa de conter a inflação nos EUA, pressionada pelo aumento dos preços de combustíveis e alimentos, como consequência da guerra na Ucrânia e dos desarranjos logísticos provocados pelos lockdowns em resposta à covid-19 na China.

• Entenda as consequências da alta da Selic, a taxa básica de juros
Após o aumento dos juros, o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que a próxima alta deve ser de 0,50 ou 0,75 ponto percentual, minimizando temores de que o próximo ajuste pudesse ser ainda mais forte, de 1 ponto.
"Claramente, o aumento de 75 pontos base [0,75 ponto percentual] de hoje é incomumente grande e não espero que movimentos desse tamanho sejam comuns", disse Powell. "Da perspectiva de hoje, um aumento de 50 pontos base ou de 75 pontos base parece mais provável em nossa próxima reunião."


EUA promove alta histórica na taxa de juros para combater a inflação

Com isso, o dólar passou a cair em relação ao real, diante do alívio dos investidores, que acreditavam que o ajuste monetário nos EUA poderia ser ainda mais duro.

A alta de juros nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos aponta para uma desaceleração da economia mundial à frente. Isso porque, quando os juros sobem, fica mais caro para empresas e famílias tomar empréstimos, o que diminui a atividade econômica.

Além disso, investidores tiram recursos de países em desenvolvimento rumo aos países ricos, considerados mais seguros.

Para o Brasil isso deve ter dois efeitos principais: por um lado, a desaceleração da economia mundial reduz a demanda por bens e serviços, e pode reduzir as exportações brasileiras. Por outro lado, a redução da atividade global pode ajudar a conter a inflação no Brasil, num momento em que as expectativas para os preços pioram diante das pressões sobre as contas públicas com medidas adotadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em ano de eleição.

Quanto ao que vai ser do dólar, os economistas estão divididos. Há quem aposte que a moeda americana encerre o ano acima de R$ 5, já que a alta de juros nos EUA faz com que recursos saiam do Brasil rumo aos papeis do Tesouro americano. Mas há também quem acredite que haja espaço para o dólar abaixo dos R$ 5, diante do anúncio mais brando de Powell sobre os rumos da política monetária americana.

Quem acha que o dólar vai se manter acima de R$ 5

"Olhando para a frente, num cenário em que o Fed vai continuar subindo juros ainda e que há muita incerteza quanto ao ponto final dessa alta — acredito que será mais próximo de 3,5% a 4% — vamos ver repercussões no câmbio", diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

"Para piorar nossa situação, temos um ciclo fiscal complicado na economia brasileira e um ciclo político-eleitoral bastante tenso para o segundo semestre. Juntando esses três elementos, chegamos ao câmbio acima de R$ 5 que esperamos ao fim do ano."
Vale projeta o dólar a R$ 5,30 ao fim de 2022. A moeda americana chegou perto de R$ 4,60 em meados de abril, diante da forte valorização das commodities em meio à guerra na Ucrânia, que atraiu recursos estrangeiros ao Brasil.

A valorização do real perdeu força, no entanto, diante dos sinais negativos para a inflação mundial e de decisões do governo federal, como o pacote para redução de impostos sobre combustíveis, entendidas pelo mercado como de alto impacto potencial sobre as contas públicas. Com isso, o dólar voltou nos últimos dias ao patamar acima de R$ 5.

"Quando o Fed sobe os juros, há uma entrada de capitais nos Estados Unidos para se beneficiar desses juros maiores", explica Vale. "Por mais que os juros lá sejam bem menores do que aqui, é um país muito mais confiável. Assim, a alta de juros leva a uma saída de recursos de países emergentes para o mercado americano."

O economista da MB Associados explica que o grande temor com a alta de juros nos EUA é que a economia americana caminhe para uma recessão, o que desaceleraria todo o resto do mundo, incluindo o Brasil, através do canal das exportações.

E quem não vê o dólar acima de R$ 5
Na contramão, Flavio Serrano, economista-chefe da Greenbay Investimentos, não acredita no dólar acima de R$ 5 ao fim deste ano.
"O discurso de Powell foi um pouco mais tranquilizador, a despeito de alta de 0,75 desta quarta-feira, porque tirou o fantasma de uma alta de 100 pontos [1 ponto percentual] no curto prazo", diz Serrano. "Com isso, a bolsa americana subiu e as moedas em geral passaram a performar muito bem contra o dólar americano, aqui não foi diferente."

Serrano vê o dólar entre R$ 4,80 e R$ 5 no fim de 2022. "Há um potencial de menor crescimento global, gerando menor pressão de preços. Isso pode facilitar o trabalho do Banco Central brasileiro no combate à inflação."







Outras Notícias

27/03/2024 - Governo de Pernambuco anuncia chegada de R$ 166,5...
20/12/2023 - Governo de Pernambuco realiza reunião do Condic e faz...
11/10/2023 - Pernambuco anuncia captação de R$ 422 milhões para...
03/10/2023 - Banco do Nordeste direciona R$ 2,47 bi em recursos...
02/08/2023 - Copom corta taxa básica de juros em 0,5 ponto...
11/07/2023 - IPCA cai 0,08% em junho e tem primeira deflação em 2023
27/06/2023 - Governo lança Plano Safra de R$ 364,22 bilhões para...
12/06/2023 - Banco do Nordeste investe R$ 14 milhões em projetos...
30/05/2023 - IGP-M registra queda de preços de 1,84% em maio
25/05/2023 - Mercadante anuncia R$ 20 bilhões em linha de crédito...
25/05/2023 - BB, BNDES e Caixa distribuirão os R$ 7,429 bilhões...
24/05/2023 - Lei que prorroga incentivos fiscais é fundamental para...
22/05/2023 - Em café da manhã com Paulo Câmara, Centro das...
16/05/2023 - Petrobras anuncia redução de 21,3% no gás de cozinha,...
12/05/2023 - IPCA sobe 0,61% em abril, puxado por medicamentos e...
12/05/2023 - A Reforma Tributária Vista das Janelas da Paulista
04/05/2023 - Heineken anuncia investimento bilionário em...
24/04/2023 - Avicultura em Pernambuco se reinventa para manter...
19/04/2023 - Retomada de investimentos na refinaria Abreu e Lima...
19/04/2023 - BNB promete financiar R$ 1,2 bilhão em atividades...
 
 
Avenida Conselheiro Aguiar 2205 - sala 102 - Boa Viagem - CEP 51.111-011 - Recife/PE
e-mail: secretaria@borbaconsultoria.com.br

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player