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20/12/2023
Governo de Pernambuco realiza reunião do Condic e faz balanço de investimentos em 2023
Com a apresentação de projetos aprovados no último trimestre do ano e o balanço dos investimentos realizados em 2023, a secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) realizaram, na manhã desta terça-feira (19), a 124ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic). O encontro foi realizado na sede da Adepe, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Em um balanço de 2023, a Adepe destacou que, por meio de 218 empreendimentos, novos investimentos chegam a Pernambuco. As empresas deverão implantar ou ampliar suas operações no Estado. Ao todo, elas somam R$ 671 milhões, com expectativa d...

IPCA tem alta de 0,41% em novembro, influenciado pelos combustíveis
Marta Cavallini, g1 - 09/12/2022

Indicador desacelerou em relação a outubro; inflação acumulada nos últimos 12 meses chega a 5,90%, menor taxa em 21 meses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, teve alta de 0,41% em novembro, divulgou nesta sexta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 5,90%, abaixo dos 6,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e a menor taxa desde fevereiro de 2021 (5,20%). No ano, o IPCA chega a 5,13%.

O indicador ficou 0,18 ponto percentual abaixo do que foi registrado em outubro (0,59%). Em novembro de 2021, a taxa havia sido de 0,95%.


Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro.

Os grupos Transportes e Alimentação e bebidas foram os que impactaram de forma mais expressiva o índice do mês. Juntos, os dois contribuíram com cerca de 71% do IPCA de novembro. De acordo com o IBGE, o maior impacto veio de combustíveis, que fazem parte do primeiro grupo, por causa da alta da gasolina.

Já a maior variação veio de Vestuário, ficando acima de 1% pelo quarto mês consecutivo. O grupo Saúde e cuidados pessoais ficou próximo da estabilidade, mostrando uma desaceleração em relação a outubro (1,16%). Habitação, por sua vez, ficou acima do observado no mês anterior (0,34%).

Veja a variação por grupos pesquisados:
• Alimentação e bebidas: 0,53%
• Habitação: 0,51%
• Artigos de residência: -0,68%
• Vestuário: 1,10%
• Transportes: 0,83%
• Saúde e cuidados pessoais: 0,02%
• Despesas pessoais: 0,21%
• Educação: 0,02%
• Comunicação: -0,14%

O que puxou a alta dos combustíveis

A alta do grupo Transportes foi provocada, principalmente, pelo aumento dos combustíveis (3,29%), que em outubro haviam recuado 1,27%. Os preços do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do óleo diesel (0,11%) subiram em novembro.
A exceção foi o gás veicular, com queda de 1,77%. A gasolina, em particular, exerceu o maior impacto individual no índice do mês, com 0,14 p.p.

Houve alta ainda em emplacamento e licença (1,72%), automóvel novo (0,50%) e seguro voluntário de veículo (0,97%), que contribuíram conjuntamente com 0,07 p.p.

“A alta da gasolina está ligada ao aumento do preço do etanol. Isso ocorreu por conta de um período de entressafra da produção de cana de açúcar. A gasolina leva álcool anidro em sua composição”, explicou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

No lado das quedas, os preços das passagens aéreas recuaram 9,80%, após as altas de 8,22% em setembro e 27,38% em outubro. As passagens tiveram o maior impacto individual para baixo no IPCA. Porém, nesse caso, a queda de preços em novembro não compensou a alta de outubro, disse Kislanov.

“Essa queda de novembro tem a ver com a alta muito grande de passagens aéreas em outubro. Tem aí um reflexo e as passagens também têm outros fatores envolvidos, a questão da sazonalidade”, afirmou, ao minimizar possível influência da queda do dólar.

Alimentação desacelerou

O grupo Alimentação e bebidas desacelerou de 0,72% em outubro para 0,53% em novembro. No entanto, a alta no mês passado foi puxada pelos alimentos para consumo no domicílio (0,58%).

As maiores variações vieram da cebola (23,02%) e do tomate (15,71%), cujos preços já haviam subido em outubro (9,31% e 17,63%, respectivamente). Além disso, houve alta nos preços das frutas (2,91%) e do arroz (1,46%).
O destaque no lado das quedas foi o leite longa vida (-7,09%), assim como já havia acontecido nos meses anteriores. No ano, a variação acumulada do produto, que chegou a 77,84% em julho, está agora em 31,20%. Houve recuo também nos preços do frango em pedaços (-1,75%) e do queijo (-1,38%).

A variação da alimentação fora do domicílio (0,39%) ficou abaixo do mês anterior (0,49%). Enquanto a refeição desacelerou de 0,61% em outubro para 0,36% em novembro, o lanche seguiu caminho inverso, passando de 0,30% para 0,42%.

Roupas, luz, aluguel e planos de saúde são outros destaques de alta

No grupo Vestuário, todos os itens tiveram variação positiva, exceto joias e bijuterias (-0,10%). Os destaques foram as roupas femininas (1,46%) e infantis (1,34%), além dos calçados e acessórios (1,03%). Em 12 meses, o grupo acumula alta de 18,65%.

No grupo Habitação, o destaque de alta ficou por conta do aluguel residencial (0,80%) e da energia elétrica residencial (0,56%). Outro destaque no grupo foi a taxa de água e esgoto (0,58%).
Entre as quedas estão o gás de botijão (-0,37%) e o gás encanado (-0,70%). O preço do botijão de 13 kg vendido nas refinarias foi reduzido em 5,28% a partir do dia 17 de novembro, ressalta o IBGE.

A desaceleração no grupo Saúde e cuidados pessoais veio principalmente pela mudança de comportamento nos preços dos artigos de higiene pessoal, que passaram de alta de 2,28% em outubro para queda de 0,98% em novembro. Dois subitens se destacam: perfumes (-4,87%) e artigos de maquiagem (-3,24%). No lado das altas, a maior contribuição veio dos planos de saúde (1,20%).
De acordo com Kislanov, os descontos da Black Friday influenciaram na variação de preços, o que também contribuiu com a desaceleração da inflação em novembro.

O impacto dos descontos se refletiu em produtos como TV, som e informática (-1,87%) e aparelhos telefônicos (-2,49%). “A gente observou quedas em produtos tradicionalmente ligados à Black Friday, como equipamentos de informática, eletrodomésticos e itens de cuidado pessoal. Isso sinaliza que são preços promocionais sendo praticados”, disse Kislanov.

Brasília tem maior alta

Todas as áreas tiveram variação positiva em novembro. O maior índice foi o de Brasília (1,03%), por conta da alta da energia elétrica (19,85%). Já a menor variação foi em Vitória (0,09%), especialmente por conta da queda de 22,25% nos preços das passagens aéreas.
Já São Paulo, que teve o maior peso regional no IPCA (32,28%), desacelerou de 0,66% em outubro para 0,40% em novembro.

Veja a variação em todos os locais pesquisados:
• Brasília: 1,03%
• Goiânia: 0,95%
• Belo Horizonte: 0,54%
• Porto Alegre: 0,42%
• São Paulo: 0,40%
• Recife: 0,39%
• São Luís: 0,36%
• Rio de Janeiro: 0,34%
• Fortaleza: 0,28%
• Campo Grande: 0,27%
• Salvador: 0,26%
• Curitiba: 0,23%
• Rio Branco: 0,12%
• Aracaju: 0,12%
• Belém: 0,10%
• Vitória: 0,09%

INPC tem alta de 0,38%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,38% em novembro, 0,09 p.p. abaixo do resultado de outubro (0,47%). No ano, o indicador acumula alta de 5,21% e, nos últimos 12 meses, de 5,97%, abaixo dos 6,46% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2021, a taxa havia sido de 0,84%.

Os produtos alimentícios passaram de 0,60% em outubro para 0,55% em novembro. Os preços dos não alimentícios também subiram menos, indo de 0,43% em outubro para 0,32% em novembro.

Nos índices regionais, apenas Aracaju (-0,04%) teve variação negativa em novembro, principalmente devido à redução nos preços do leite longa vida (-13,03%). Já a maior variação ocorreu em Brasília (1,20%), puxada pela alta da energia elétrica (19,36%).

Expectativas

Os economistas do mercado financeiro voltaram a elevar a estimativa de inflação para este ano, que passou de 5,91% para 5,92%, sexta alta seguida no indicador.

Quanto maior é a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam sem que o salário necessariamente acompanhe esse crescimento.

A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. O Banco Central vê chance grande de estouro da meta em 2022, assim como aconteceu no ano passado.

Em 2021, a inflação fechou em 10,06%, bem acima do teto da meta (5,25%), representando o maior aumento desde 2015.

Para atingir a meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta ou diminui a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, o maior percentual dos últimos seis anos.

Para o próximo ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. De acordo com o boletim Focus, a previsão para 2023 subiu de 5,02% para 5,08%.






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