Notícias
30/01/2023Inflação do aluguel: IGP-M desacelera e fica em 0,21% em janeiroO Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,21% em janeiro, informou nesta segunda-feira (30) o FGV IBRE. Com isso, o índice acumula alta de 3,79% em 12 meses.
É o segundo mês seguido de alta - em dezembro, o índice variou 0,45%. Em 2022, o IGP-M fechou em alta de 5,45%. Em janeiro de 2022, o índice teve variação de 1,82% e acumulava alta de 16,91% em 12 meses.
De acordo com André Braz, coordenador dos Índices de Preços, entre os componentes do IGP-M, o índice ao produtor segue registrando arrefecimento das pressões inflacionárias.
"O preço das matérias-primas brutas desacelerou de 2,09% para 1,55% e, entre os bens intermediários, cuja taxa passou de -0,30% para -1,06%, a queda fo...
|
|
A inflação no Brasil e no mundo Marcio Borba - 12/11/2022
Acompanhe os últimos números da inflação nas Américas e no Mundo O maior problema de uma economia é a inflação. A corrosão do poder aquisitivo da moeda afeta tanto a economia popular como grandes projetos de investimentos. Controlá-la é o objetivo básico de todos os Bancos Centrais pelo mundo.
Neste período pós-pandemia, onde as economias ainda estão tendo que lidar com a guerra da Ucrânia, o controle da inflação se tornou imperativo. O que antes parecia inimaginável, hoje é recorrente e testemunhamos as mais poderosas economias do planeta vergadas pelas altíssimas taxas de inflação.
E a perspectiva não é boa. Sem o gás e o petróleo russo, as economias do euro serão mais afetadas ainda com a chegada do próximo inverno, período de 21 de dezembro de 2022 a 21 de março de 2023.
A escassez dessas fontes de energia preocupa a população no que diz respeito ao aquecimento e preocupam as empresas e aos governos pelos danos que podem causar na produção, e, consequentemente, escassez de bens e serviços que realimentam a inflação.
Sem energia, sem produção. Sem produção, sem oferta e sem oferta cria-se demanda reprimida e pressão nos preços dos bens e serviços.
Neste contexto inflacionário sofrem hoje todas as nações. Desde as grandes potências, passando pela zona do euro e pelo G20, sem falar nas nações mais pobres ou periféricas.
Mas, enquanto o mundo sofre, nós aqui no Brasil estamos na contramão do mundo, pois, nossa taxa de inflação esta descendente e passamos agora há pouco por três meses de deflação.
No cenário americano, verificamos o melhor desempenho da economia brasileira em relação às maiores economias das Américas, inclusive, às dos México, EUA e Canadá.
Já noutro cenário, em relação as maiores economias do mundo, o Brasil figura em relação ao controle da inflação, em melhor situação do que a Zona do Euro, Reino Unido, e, individualmente, Alemanha, Itália, Holanda, dentre outros países.
Por fim, entendemos que este excelente desempenho se deveu, principalmente, a competente gestão da economia pelo governo brasileiro, que se antecipou e tomou as medidas corretas.
Sem surpresa, a revista inglesa GlobalMarkets, que há três décadas circula durante os encontros anuais promovidos por organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional – FMI e o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, concedeu o título de ministro da economia do ano de 2019 ao nosso ministro Paulo Guedes.
Nos anos seguintes, 2020/2021/2022, a ótima gestão da economia brasileira findou por posicionar o Brasil como uma das melhores apostas para investimentos no pós-pandemia.
O conjunto de inflação em baixa, PIB com sólido crescimento, desemprego em queda, bom desempenho do comércio exterior e ótima safra, nos dá a convicção de que o Brasil está preparado para ser protagonista na economia mundial nos anos vindouros.
Ao fim e ao cabo, poderíamos estar comemorando os bons resultados deste final de 2022 e projetando um 2023 melhor ainda, se não fosse o resultado das eleições deste ano que trouxeram um certo sentimento preocupante de “déjà vu”, com viés de déficit primário, recordes de prejuízos nas estatais, má utilização dos recursos públicos e utilização dos bancos públicos para financiamento de investimentos em países vizinhos de forma irresponsável e sem critérios.
É possível torcer para que desta vez seja diferente? Então, vamos torcer, para o bem do Brasil.
Outras Notícias
02/02/2023 - Com manutenção da Selic em 13,75%, Brasil continua com... 30/01/2023 - Inflação do aluguel: IGP-M desacelera e fica em 0,21%... 30/01/2023 - Inflação do aluguel: IGP-M desacelera e fica em 0,21%... 23/01/2023 - Mercado eleva previsão para inflação de 2023 e 2024 e... 29/12/2022 - IGP-M: inflação do aluguel fecha 2022 com alta de 5,45% 28/12/2022 - MÁRCIO BORBA ESCLARECE - NÚMEROS DE PAULO CÂMARA SÃO... 22/12/2022 - Terceiro trimestre: PIB de Pernambuco registra índice... 19/12/2022 - Pernambuco anuncia investimentos de mais de R$ 4,8... 13/12/2022 - Uma visão macroeconômica do Brasil em 2022 09/12/2022 - IPCA tem alta de 0,41% em novembro, influenciado pelos... 29/11/2022 - IGP-M registra queda de preços de 0,56% em novembro,... 07/11/2022 - Ibovespa hoje: inflação no EUA, China e semana de... 28/10/2022 - Prazo de linhas do Pronampe sobe para 72 meses 26/10/2022 - Gigante da indústria farmacêutica instala unidade em... 19/10/2022 - Pernambuco vai criar 613 novas vagas de trabalho com... 14/10/2022 - Brasil apresenta dados de retomada econômica ao G20 07/10/2022 - Cinco maiores bancos dominaram 81,4% do mercado de... 04/10/2022 - Um olhar sobre a economia nordestina - 2023 29/09/2022 - IGP-M volta a registrar deflação em setembro, de 0,95% 28/09/2022 - Proposta de programação do FNE para 2023 prevê um... |
|