Notícias
Notícias
20/12/2023
Governo de Pernambuco realiza reunião do Condic e faz balanço de investimentos em 2023
Com a apresentação de projetos aprovados no último trimestre do ano e o balanço dos investimentos realizados em 2023, a secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) realizaram, na manhã desta terça-feira (19), a 124ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic). O encontro foi realizado na sede da Adepe, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Em um balanço de 2023, a Adepe destacou que, por meio de 218 empreendimentos, novos investimentos chegam a Pernambuco. As empresas deverão implantar ou ampliar suas operações no Estado. Ao todo, elas somam R$ 671 milhões, com expectativa d...

Após BC manter Selic em 13,75% ao ano, analistas só veem redução dos juros em meados de 2023
Agência O Globo - 22/09/2022

Decisão do Copom teve dois votos divergentes. Banco Central mantém porta aberta para novas altas, conforme o comportamento da inflação

O Banco Central (BC) decidiu encerrar o maior ciclo de alta de juros desde a criação do regime de metas de inflação, em 1999. A decisão de manter a Selic em 13,75% ao ano colocou um ponto final no ciclo de 12 elevações seguidas, iniciado em março de 2021.

Entretanto, o tom mais duro da nota do Comitê de Política Monetária (Copom), juntamente com votos divergentes na decisão, indicam a possibilidade de novas altas caso o cenário de inflação piore. E, segundo analistas, os juros deverão se manter em patamar elevado até meados do ano que vem.

Em seu comunicado, o Copom disse que se “manterá vigilante” sobre a inflação. “O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado.”

Para Mauricio Oreng, superintendente de pesquisa macroeconômica do Santander, esse trecho foi um recado duro contra a inflação. Mas ele não espera uma retomada das elevações:

— O cenário com que a gente trabalha não é de aumento de juros. Esperamos corte só no segundo semestre do ano que vem, que levaria a Selic para 12% no fim do ano.

Tatiana Nogueira, economista da XP, projeta que o BC comece a cortar os juros em junho do ano que vem, terminando 2023 em 10%.

A permanência da Selic em patamar elevado terá impacto para os endividados, que viram as taxas subir nos últimos meses. Segundo a CNC, quase 80% das famílias brasileiras tinham dívidas em julho, o maior nível dos últimos 12 anos.

— O endividamento e o comprometimento de renda das famílias permanecem altos e devem começar, em algum momento, a aparecer na inadimplência. Esta ainda está baixa, mas as famílias podem começar a não pagar, dado o custo muito elevado a dívida — disse Tatiana.

Os desafios do BC agora incluem sobre quanto tempo manter os juros em patamar alto para cumprir a meta de inflação para 2023 e 2024, de 3,25% e 3%, respectivamente. A deste ano, de 3,5%, já está descartada — em agosto, o IPCA ficou em 8,73%.

As futuras decisões vão depender do cenário econômico no ano que vem e de possíveis surpresas inflacionárias.
Na avaliação do Copom, o ambiente inflacionário “segue pressionado”, com países avançados prosseguindo na estratégia de elevar suas taxas de juros.

No Brasil, a análise é que há risco de alta para a inflação pela persistência de pressões globais e a incerteza sobre o quadro fiscal, além de uma atividade econômica mais aquecida que o originalmente previsto.

O fato de o BC dizer que “não hesitará” em retomar a alta dos juros foi, nas palavras da economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, um “cartão amarelo” para quem esperava uma redução dos juros em breve. Ela espera que a Selic comece a diminuir no terceiro trimestre de 2023 e termine o ano que vem em 11,75%.

Camila destaca ainda que há alguns fatores de atenção para a inflação, como a atividade econômica mais aquecida devido ao crescimento do setor de serviços, a taxa de desemprego em 9,1% e a parte fiscal, com a possível reoneração de alguns tributos sobre combustíveis e a incerteza depois das eleições.

— Vamos ver se vai acontecer essa recomposição dos tributos federais ou não. Além disso, temos de ver como vai ser a orientação da política fiscal: não se sabe se vai haver manutenção do Auxílio Brasil, pagamentos adicionais ou não — afirmou Camila.

O ciclo de alta que durou 18 meses começou com os juros na mínima histórica, 2% ao ano. A pandemia e, mais tarde, a guerra na Ucrânia, vêm alimentando a inflação global. Também ontem, o Federal Reserve (Fed, o BC americano) elevou sua taxa para o maior patamar desde janeiro de 2008 — e alertou que haverá novas altas.

As decisões do Copom, que reúne os oito diretores e o presidente do BC, vinham sendo unânimes. A de ontem, porém, teve duas dissidências: o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, Renato Dias de Brito Gomes, e a diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Fernanda Guardado, votaram por uma alta de 0,25 ponto percentual.

Essa divergência encontra eco no mercado. Enquanto a maioria dos analistas esperava a manutenção dos juros, alguns ainda consideravam possível que a Selic fosse para 14%.

Expectativa para 2024

Entre os fatores que poderiam reduzir a inflação estão a continuidade da queda dos preços das commodities, uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada e a manutenção dos cortes de impostos já adotados. “O Comitê avalia que a conjuntura, ainda particularmente incerta e volátil, requer serenidade na avaliação dos riscos.”

Segundo o Boletim Focus, que reúne projeções de analistas de mercado, os juros devem começar a cair em 2023 e encerrar o ano que vem em 11,25%. O mesmo documento aponta inflação em 5,01% em 2023, acima do centro da meta, de 3,25%, e do teto, de 4,75%. Essas projeções, no entanto, vêm caindo.

Para 2024, quando o centro da meta será de 3%, as expectativas ainda estão controladas. O Focus aponta uma projeção mediana de 3,5%. As projeções divulgadas pelo Copom em seu comunicado apontam inflação de 5,8% neste ano, de 4,6% em 2023 e de 2,8% em 2024.







Outras Notícias

27/03/2024 - Governo de Pernambuco anuncia chegada de R$ 166,5...
20/12/2023 - Governo de Pernambuco realiza reunião do Condic e faz...
11/10/2023 - Pernambuco anuncia captação de R$ 422 milhões para...
03/10/2023 - Banco do Nordeste direciona R$ 2,47 bi em recursos...
02/08/2023 - Copom corta taxa básica de juros em 0,5 ponto...
11/07/2023 - IPCA cai 0,08% em junho e tem primeira deflação em 2023
27/06/2023 - Governo lança Plano Safra de R$ 364,22 bilhões para...
12/06/2023 - Banco do Nordeste investe R$ 14 milhões em projetos...
30/05/2023 - IGP-M registra queda de preços de 1,84% em maio
25/05/2023 - Mercadante anuncia R$ 20 bilhões em linha de crédito...
25/05/2023 - BB, BNDES e Caixa distribuirão os R$ 7,429 bilhões...
24/05/2023 - Lei que prorroga incentivos fiscais é fundamental para...
22/05/2023 - Em café da manhã com Paulo Câmara, Centro das...
16/05/2023 - Petrobras anuncia redução de 21,3% no gás de cozinha,...
12/05/2023 - IPCA sobe 0,61% em abril, puxado por medicamentos e...
12/05/2023 - A Reforma Tributária Vista das Janelas da Paulista
04/05/2023 - Heineken anuncia investimento bilionário em...
24/04/2023 - Avicultura em Pernambuco se reinventa para manter...
19/04/2023 - Retomada de investimentos na refinaria Abreu e Lima...
19/04/2023 - BNB promete financiar R$ 1,2 bilhão em atividades...
 
 
Avenida Conselheiro Aguiar 2205 - sala 102 - Boa Viagem - CEP 51.111-011 - Recife/PE
e-mail: secretaria@borbaconsultoria.com.br

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player